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Idéias, filosofias, definições e pensamentos gerais. Teorias científicas ou não, aqui vamos nós.

Wednesday, July 11, 2007

O fim não justificam os meios porque os meios alteram o fim.


Aonde quero chegar na minha vida de forma geral? Aonde quero chegar na minha vida profissional, na minha vida pessoal? Qual o caminho a seguir para chegar lá?

Na vida sempre temos dúvidas de "o que queremos para nós?". Depois que descobrimos a resposta destas perguntas nossa vida parece "tomar rumo", ou "ter uma direção" (pelo fato de sabermos onde chegar fica mais fácil de visualizar o caminho). As respostas variam de acordo com as espectativa e de acordo com a educação e experiências que as pessoas tiveram (e tem) na vida. Não há reposta certa ou errada, há apenas objetivos que lhe servem ou não. Sempre buscamos caminhos que nos parece positivos. Mas e as pessoas que cometem atos ruins? Bem, por mais maléfico que que um processo possa parecer para você, talvez não seja percebido desta forma pela pessoa que o têm. Exemplo: Um político corrupto quando rouba dinheiro público não pensa no mal que esta fazendo a sociedade. O objetivo dele é enriquecer, por isso, quando ele é pego fica tão chateado e chega até a chorar. Ele não está arrependido, ele está com sua esperança e plano frustrado usando a lógica: "Poxa, todo este trabalho que eu tive e perdi tudo". Ele não pensa que, o dinheiro desviado matou pessoas que ficaram na fila do hospital e não foram atendidas, crianças ficaram sem educação ou mesmo morrerão de fome por que o dinheiro destinado a assistência delas foi estraviado. Nos estudos de programação neurolingüística diz-se que o ser humano não consegue fazer um ato (seja ele qualquer) se não houver um benefício identificado por ele, por mais que vá contra com os valores éticos comuns da sociedade aonde ele está. É difícil de nós visualizarmos a situação acima pois temos uma classe política muito ética e certa no Brasil, então, foge a nossa realidade. Mas esforce-se e verás.

Depois do exemplo acima reforço a pergunta: O fim justifica os meios? Será que para alcançarmos um objetivo vale tudo? Será que para ganhar dinheiro vale a pena tudo (corromper, roubar, matar, traficar, etc.)?

A pergunta colocada acima não é para descobrirmos quem dorme ou não a noite devido a conciência (por que ficaremos muito frustados ao descobrir que os corruptos dormem e muito bem, pois sua moral e lógica são outras). A pergunta acima é para analisarmos se nossas atitudes durante a vida valem ou não, se conta nosta
postura ou conta apenas o que conseguimos (aqui também não existe resposta certa). A minha resposta para esta pergunta é muito simples e começa com perguntas ilustrativas:
Para fechar um negócio você levaria uma pessoa para junto de sua família que possui grande sucesso profissional e riqueza mesmo sendo esta suspeita de ter cometido estupro? Você convidaria o seu chefe para se aproximar da sua família, mesmo sendo ele uma pessoa mal educada, agressiva e que incomodaria seu centro familiar, para poder ter uma promoção? Ou ainda; Você pegaria um projeto de um funcionário que já não está mais na empresa e colocaria seu nome para ser promovido, mentindo e dizendo que é seu?

Se a resposta foi sim para todas (ou maioria) das perguntas acima, para você, os fins justificam os meios.

Minha resposta para as perguntas acima é não. Eu acredito que os fins nunca justificam os meios e vou além: acredito que os meios alteram o fim! - por esta nem Nicollo Machiavelli esperava! A explicação é fácil e rápida. Uma das coisas que conto no fim é, não somente o resultado matemático da operação, mas o resultado geral. Não apenas lucro financeiro, mas outros lucros que posso usar (satisfação pessoal, contar para outros, sem precisar mentir, que consegui chegar no meu objetivo de forma honesta e assim, lucrar ainda mais; etc.).

Outro exemplo: se eu ganho uma concorrência não pela minha capacidade profissional mas por alguma articulação maligna isto quer dizer que eu vou ganhar esta concorrência mas não as próximas. Isto quer dizer que, quando eu não tiver os meios de articular como antes (malignamente falando como propinas, crimes, etc.) eu não ganharei a concorrência (e acredite, os nossos poderes são limitados). Nada melhor que jogar limpo, ganhar por competência e então desenvolver bons contatos para solidificar isto e não a equação contrária.

Vale a pena um político corrupto pensar o que ele fará no poder para que depois, quando estiver longe do seu cargo não seja caçado pelos colegas novos que entraram no poder.

Com isso, acredito que os fins nunca justificam os meios, por que os meios fazem parte do fim que você vai chegar!